A Delosperma echinatum é uma suculenta de pequeno porte e forma compacta, geralmente crescendo até cerca de 10 cm de altura e 30 cm de largura. Suas folhas são verdes claras, cilíndricas e pontiagudas, medindo cerca de 2 cm de comprimento por 0,5 cm de diâmetro. Elas são densamente cobertas por pequenos espinhos brancos, que dão à planta uma aparência fofa e macia.
A parte mais impressionante da Delosperma echinatum, no entanto, são suas flores. Elas surgem em cachos na extremidade dos caules e são muito chamativas. Cada flor tem cerca de 2 cm de diâmetro, com cinco pétalas pontiagudas em uma cor rosa brilhante, que contrastam fortemente com o verde das folhas. As flores são bastante duráveis, durando cerca de uma semana antes de começarem a murchar.
Além de sua aparência atraente, a Delosperma echinatum é uma planta bastante resistente e fácil de cuidar. Ela é originária da África do Sul e prefere sol pleno e solo bem drenado. Como outras suculentas, é capaz de armazenar água em suas folhas e raízes, o que a torna uma escolha popular para jardineiros que procuram plantas de baixa manutenção e resistentes à seca.
Taxinomia
Delosperma echinatum (Lam.) Schwantes
A Delosperma echinatum é conhecida por diversos nomes comuns, dependendo da região. Alguns dos nomes comuns incluem:
- Carpobrotus echinatus
- Erva-de-Ouriço
- Erva-de-São-Cristóvão
- Bálsamo-de-sol
- Sorvetinho
- Sorvetão
- Planta-de-gelo
- Ice Plant (em inglês)
A Delosperma echinatum tem alguns sinônimos taxonômicos que foram utilizados no passado e podem ainda ser encontrados em algumas fontes. Alguns exemplos são:
- Carpobrotus echinatus
- Mesembryanthemum echinatum
- Cryophytum echinatum
- Platythyra echinata
- Drosanthemum pruinosum
Esses sinônimos foram utilizados devido a diferentes interpretações das características morfológicas da planta, mas atualmente a nomenclatura correta é Delosperma echinatum.
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Aizoaceae
Subfamília: Ruschioideae
Tribo: Ruschieae
Gênero: Delosperma
Espécie: Delosperma echinatum
A Delosperma echinatum é uma espécie de planta nativa da África do Sul, mais especificamente das províncias de Cabo Oriental e Cabo Ocidental. Ela é encontrada principalmente em áreas de clima árido e semiárido, crescendo em solos arenosos e rochosos.
O nome do gênero Delosperma tem origem no grego antigo, sendo uma combinação das palavras “delos”, que significa “evidente” ou “visível”, e “sperma”, que significa “semente”. Essa combinação se refere às sementes de algumas espécies do gênero, que são grandes e facilmente visíveis.
Já o epíteto específico “echinatum” tem origem no latim e significa “cheio de espinhos” ou “ouriçado”. Esse nome se refere à característica da planta de ter folhas cobertas por pequenos espinhos brancos, o que lhe confere uma aparência fofa e macia.
Portanto, o nome científico Delosperma echinatum pode ser traduzido livremente como “sementes evidentes com aparência ouriçada”, em referência às sementes grandes e às folhas espinhosas da planta.
Existem várias variedades e cultivares de Delosperma echinatum, com diferentes características morfológicas e de cor das flores. Algumas das variedades mais comuns incluem:
Delosperma echinatum ‘Crystal’: tem folhas mais claras e flores brancas com um centro amarelo.
Delosperma echinatum ‘Green Ice’: tem folhas mais verdes e flores rosa claro com um centro amarelo.
Delosperma echinatum ‘Pickle’: tem folhas mais estreitas e alongadas, com um tom mais acinzentado, e flores rosa escuro com um centro amarelo.
Delosperma echinatum ‘Ruby’: tem folhas mais escuras e flores vermelhas com um centro amarelo.
Delosperma echinatum ‘Topaz’: tem folhas mais claras e flores amarelas com um centro mais escuro.
Essas são apenas algumas das variedades de Delosperma echinatum disponíveis no mercado. É importante lembrar que as características de cada variedade podem variar dependendo do ambiente de cultivo e das condições climáticas.
Como cuidar Delosperma echinatum
A Delosperma echinatum precisa de muita luz solar direta para crescer e florescer bem. Coloque-a em um local onde ela receba pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia.
Como suculenta, a Delosperma echinatum é bastante tolerante à seca e pode sobreviver com pouca água. Regue-a apenas quando o solo estiver completamente seco ao toque.
A Delosperma echinatum precisa de um solo bem drenado para evitar o acúmulo de água nas raízes. Use um solo para cactos e suculentas ou misture areia grossa no solo comum para melhorar a drenagem.
A Delosperma echinatum é resistente a altas temperaturas, mas pode sofrer em temperaturas abaixo de 10°C. Portanto, é melhor protegê-la em temperaturas muito frias ou manter a planta em ambientes internos durante o inverno.
A Delosperma echinatum não precisa de muita fertilização, mas pode se beneficiar de um fertilizante balanceado diluído aplicado a cada 2-3 meses durante a estação de crescimento.
A Delosperma echinatum pode ser facilmente propagada por meio de estaquia ou sementes. Aqui estão algumas dicas para cada método:
- Propagação por estacas:
- Escolha uma haste saudável e remova cerca de 5 cm da ponta.
- Deixe a estaca secar por um ou dois dias para permitir que a ferida cicatrize.
- Plante a estaca em solo para cactos e suculentas, com a metade inferior enterrada no solo.
- Mantenha o solo levemente úmido e proteja a estaca da luz solar direta por algumas semanas.
- Após algumas semanas, você deve notar novos brotos se formando na base da estaca, indicando que ela enraizou e está começando a crescer.
- Propagação por sementes:
- Colha as sementes de uma planta madura.
- Plante as sementes em solo para cactos e suculentas, com uma camada fina de areia grossa por cima.
- Mantenha o solo levemente úmido e coloque o recipiente em um local quente e iluminado, mas protegido da luz solar direta intensa.
- As sementes devem começar a germinar dentro de algumas semanas.
- Depois que as mudas crescerem um pouco, transplante-as para vasos individuais e siga as dicas de cuidado mencionadas anteriormente.
Com ambas as técnicas de propagação, é importante ter paciência e não esperar resultados imediatos. A Delosperma echinatum é uma planta que cresce lentamente, então pode levar algum tempo para que as novas mudas se desenvolvam completamente.
A Delosperma echinatum precisa ser replantada periodicamente para garantir que ela continue a crescer e florescer saudável. Aqui estão algumas dicas para replantar corretamente a sua Delosperma echinatum:
Escolha o vaso certo: Certifique-se de escolher um vaso que tenha furos de drenagem no fundo, para permitir que a água flua livremente. O vaso também deve ser ligeiramente maior que o atual para permitir o crescimento futuro.
Prepare o solo: A Delosperma echinatum cresce melhor em solo para cactos e suculentas, que é poroso e drenante. Se você estiver usando solo comum, adicione um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem.
Retire a planta do vaso antigo: Vire o vaso de cabeça para baixo e gentilmente puxe a planta pelas raízes para removê-la do vaso antigo. Se a planta estiver com raízes muito entrelaçadas, use tesouras para cortar as raízes emaranhadas.
Limpe as raízes: Limpe as raízes velhas e mortas, deixando apenas as raízes saudáveis. Você também pode podar a parte superior da planta para incentivar o crescimento de novos ramos.
Plante a Delosperma echinatum no novo vaso: Coloque a planta no centro do novo vaso e encha com o solo preparado. Pressione suavemente o solo em torno das raízes para fixá-las.
Regue a planta: Regue a planta cuidadosamente, evitando encharcar o solo. Espere até que o solo esteja completamente seco antes de regar novamente.
Replante sua Delosperma echinatum uma vez por ano ou sempre que você notar que o vaso atual está ficando muito pequeno para a planta. Mantendo a planta bem replantada, você ajudará a garantir que ela continue a crescer e florescer bem.
Não há informações confiáveis sobre a toxicidade da Delosperma echinatum para humanos ou animais de estimação. No entanto, como a planta é uma suculenta, ela pode conter uma seiva ou líquido viscoso que pode causar irritação na pele ou nos olhos se entrar em contato direto com eles.
Portanto, é importante sempre usar luvas e óculos de proteção ao manusear a planta, especialmente ao podar ou replantar. Se ocorrer irritação na pele ou nos olhos após o contato com a planta, lave a área afetada imediatamente com água corrente. Se os sintomas persistirem ou piorarem, procure um médico ou veterinário, conforme apropriado.
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